quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Blog Oficial das Comunidades

Questões de Defesa
Núcleo de Estudos Militares

Governo quer comprar 50 helicópteros franceses

Andrei Netto

O governo brasileiro deve fechar a aquisição de 50 helicópteros Cougar, a versão militar das aeronaves Super Puma fabricados pela Eurocopter Group, subsidiária do grupo European Aeronautic Defence and Space Company (Eads). A intenção foi revelada ontem pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em Paris, após encontro com empresários do setor bélico e bancário.

Em contrapartida à operação de compra pelo Brasil - cujo valor não foi revelado -, a empresa se compromete a ampliar a linha de produção da subsidiária brasileira, a Helibrás, trazendo para o País a linha mundial dos modelos médios Dauphin.

As aeronaves equiparão as três Forças. O governo já definiu o orçamento do negócio, mas quer negociar com a Eurocopter e o governo francês para obter preço mais baixo. A compra já tem financiador: o Banco Société Générale apresentou duas propostas que serão analisadas pelo Ministério da Defesa.

O acordo dos helicópteros seguirá o modelo que deverá ser utilizado para a produção no Brasil de submarinos Scorpène, da DCNS. Os modelos de ataque e propulsão convencional, deverão ser produzidos no estaleiro da Marinha no Rio e em outra unidade, a ser construída em local ainda não revelado, com valor estimado em US$ 600 milhões cada.

A produção do Scorpène será a primeira etapa para a concretização de outro acordo, independente, para construção no Brasil, com apoio da mesma DCNS, de parte do casco, o "recheio cibernético" e armamento para os futuros submarinos nucleares brasileiros. O Scórpene é o modelo mais novo da Marinha francesa. A versão brasileira terá propulsão diesel-elétrica e sistema de armas integrado, coordenando torpedos de 533mm, lançamento minas e preparo para mísseis leves. Jean-Marie Poimboeuf, presidente da DCNS, confirmou as tratativas ao fim da reunião com Jobim. "A DCNS está imensamente interessada no acordo com o governo brasileiro", disse o executivo da empresa. "Nosso interesse é, inclusive, a produção no Brasil." Jobim e Poimboeuf, porém, asseguraram que o número de submarinos a serem vendidos ao Brasil e o valor do negócio ainda não foram tratados.

Além dos helicópteros e submarinos, o Ministério da Defesa analisa propostas para aquisição de caças de quinta geração, dentro do programa FX-2. Jobim tem dito que o Ministério da Defesa quer também aprimorar o parque industrial bélico do País. Assim, crescem as chances de que o caça escolhido seja o Rafale-C, produzido pela francesa Dassault.


Fonte: O Estado de São Paulo
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080129/not_imp116761,0.php

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

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Questões de Defesa
Núcleo de Estudos Militares

29/01/2008 - 09h15



Jobim estuda órgão unificado de compras de equipamentos militares


O ministro da Defesa, Nelson Jobim, estuda o modelo francês e pretende criar um órgão unificado de compras de equipamentos militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, o que pode gerar resistências das Forças Armadas, informa nesta terça-feira reportagem de Eliane Cantanhêde, enviada especial da Folha a Paris (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).

Hoje, cada uma tem seu sistema de definição de projetos e de encomendas. Segundo a reportagem, ontem, Jobim ouviu a exposição de representantes da DGA (Delegação Geral de Armamento), órgão vinculado ao Ministério da Defesa e responsável pela definição das compras na área de defesa da França.

A Folha informa que o ministro pediu textos escritos detalhando o funcionamento do órgão, que gere orçamento anual de cerca de 10 bilhões de euros e 18 milhões de empregados em setores governamentais e privados.


Fonte: Folha Online http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u367763.shtml



Assinado contrato de modernização da Classe Tupi

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Questões de Defesa
Núcleo de Estudos Militares

Fechado contrato para modernização da classe Tupi

16 de Janeiro de 2008 @ 12:19 - Poggio

O Departamento de Defesa dos EUA anunciou no último dia 15 de janeiro que o contrato para a moderização dos submarinos da Marinha do Brasil da classe Tupi já foram firmados com a empresa Lockheed Martin Maritime Systems and Sensors. O contrato foi firmado pela Naval Sea Systems Command de acordo com o Foreign Military Sales Program e o valor total é de U$ 35.291.854,00 (valor fixo).

A Lockheed adaptará, testará e instalará os novos sistemas de combate nos submarinos brasileiros, incluindo os sistemas de sonar. Espera-se que o programa todo seja concluído em 2011.


Fonte: Blog Naval http://blog.naval.com.br/2008/01/16/fechado-contrato-para-modernizacao-da-classe-tupi/

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Questões de Defesa
Núcleo de Estudos Militares

29 de janeiro de 2008 | N° 15494

Conjuntura

Jobim tenta atrair grupo russo para o RS

Ministro da Defesa tem encontro marcado com representantes da estatal que responde pelo setor bélico

A visita do ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao Exterior, inclui a negociação da instalação de uma fábrica russa de veículos blindados no Rio Grande do Sul. De sexta a quarta-feira da próxima semana, Jobim estará na Rússia, onde se encontrará com representantes da estatal Rosoboronexport, que centraliza a exportação de material bélico.

Negociadores da empresa estiveram três vezes no ano passado no Estado, onde conversaram com a governadora Yeda Crusius, segundo informações da Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai). Nesses encontros, embora não tenham divulgado valores, manifestaram a possibilidade de instalar uma unidade para produção de dois tipos de blindados. Um dos modelos seria o jipe Gaz Tiger, fabricado pela Gaz, uma das principais montadoras russas.

Expedito Bastos, pesquisador de assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, explica que esse veículo blindado é mais indicado para uso policial, embora possa ser utilizado pelo Exército. Bastos acredita que, se houver decisão do governo de renovar a frota militar, haveria mercado para a instalação de uma unidade no país.

O Brasil conta com 409 blindados Cascavel (comporta quatro pessoas e é uma opção para reconhecimento de terreno e apoio a operações) e 223 Urutus (para transporte de tropa, com capacidade de 12 combatentes). Boa parte desses veículos estaria deteriorada e fora de operação. A produção, das décadas de 1970 e 1980, é da brasileira Engesa, que fechou suas portas em 1995.

- O Exército está defasado. A demanda para veículos (blindados) de rodas ultrapassa 2 mil - diz Bastos.

Pólo metalmecânico gaúcho está entre os pontos fortes

O pesquisador, no entanto, considera estranho que o Brasil negocie a vinda da fábrica russa após ter assinado, em dezembro, contrato com a Fiat/Iveco a fim de que a empresa desenvolva um protótipo de veículo para substituir a atual frota de Urutu e Cascavel. Se for fechado acordo com a Rússia, estudiosos de temas ligados à Defesa concordam que o Rio Grande do Sul tem vantagens competitivas.

Nelson Düring, analista de assuntos militares do site Defesa.Net, lembra que o Estado tem um pólo metalmecânico e automotivo na região de Caxias do Sul que facilmente poderia fornecer matéria-prima para a produção de carros militares.

Quando estiveram no Estado, os russos alegaram que algumas empresas gaúchas já exportavam peças para indústrias de veículos bélicos. Outra vantagem do Rio Grande do Sul seria a proximidade com países do Mercosul, para onde os blindados poderiam ser exportados.

No centro da viagem de Jobim, que começou ontem, pela França, está o sonhado submarino nuclear brasileiro. O Brasil negocia a possibilidade de comprar um submarino francês que serviria de modelo à construção de um exemplar brasileiro.

Além do submarino francês, a comitiva também conhecerá os aviões de caça Rafale, uma das opções para substituir os Mirage utilizados pela Força Aérea Brasileira. Outra tratativa diz respeito à possibilidade de helicópteros franceses de transporte serem fabricados no Brasil.

( sebastiao.ribeiro@zerohora.com.br )

SEBASTIÃO RIBEIRO

Saiba mais
- A Rosoboronexport é uma empresa estatal russa que intermedeia todas as exportações de materiais bélicos do país.
- A estatal tem em seu catálogo produtos diversos: de munição até submarinos fabricados por diferentes indústrias nacionais.
- Na América do Sul, segundo o site da empresa, a companhia teria vendido para países como Brasil, Uruguai e Colômbia. Além de negociar o material, oferece serviços de manutenção e assistência para a fabricação de sistemas de defesa.
- A fabricante de veículos Gaz, uma das maiores da Rússia, é a empresa que poderia trazer a produção para o Rio Grande do Sul.

Fonte: Jornal Zero Hora http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1750015.xml&template=3898.dwt&edition=9202&section=63

Parceria Estratégica Brasil-França

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Questões de Defesa
Núcleo de Estudos Militares


DEFESA@NET 28 Janeiro 2008
Correio Braziliense 26 Janeiro 2008

Conexão Diplomática*
Parceria estratégica


Claudio Dantas Sequeira

Brasil e França estão prestes a firmar uma inédita parceria estratégica na área de defesa. Não se trata apenas da compra de aviões, submarinos ou outros equipamentos militares. Os governos de ambos os países negociam a assinatura de um acordo do tipo SOFA (Status of Forces Agreement), pelo qual se eliminarão as exigências legais para o trânsito de militares franceses em território brasileiro. A partir daí, as duas forças ficarão livres de prestar contas às aduanas e os efetivos só poderão ser processados civil ou criminalmente na Justiça de suas respectivas pátrias. Permite ainda a prestação de serviços no outro país, condição básica para convênios que compreendem troca de tecnologia e a visita constante de técnicos.

Mas o estabelecimento de um “Acordo de Status das Forças” também significa a ante-sala para a instalação de bases militares no país signatário. Foi assim, por exemplo, que os Estados Unidos ampliaram sua presença no planeta durante o século 20. Os franceses estão eufóricos, pois tentavam arrancar essa parceria dos brasileiros desde 2005. A caserna, que sempre foi contra e até rejeitou proposta semelhante dos Estados Unidos, cedeu ante a promessa do reaparelhamento.

Uma missão de representantes dos ministérios de Relações Exteriores, Defesa e Fazenda passou a semana em Paris finalizando os detalhes do documento, que será firmado pelo ministro Nelson Jobim nos próximos dias.

É o primeiro do SOFA que a França assina com um país fora da Otan, num momento em que Lula e Nicolas Sarkozy se preparam para colocar a pedra fundamental da ponte que ligará o Brasil à Guiana Francesa. O encontro será no dia 12 de fevereiro. Para abril, já está marcado treinamento dos pilotos franceses no porta-aviões São Paulo.

*Nota - Conexão Diplomática coluna publicada aos Sábado no Correio Braziliense

Fonte: Defes@Net http://www.defesanet.com.br/md1/fr-ru_1.htm

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Blog Estratégia e Defesa

Boa Tarde srs.,


Sejam Bem vindos ao Blog Estratégia e Defesa.

O Objetivo do Blog é ser referência em notícias dos meios militares, e em artigos relacionados, além de servir para a divulgação das seguintes comunidades no orkut:

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Neste espaço serão divulgadas novidades do meio militar, e será aberto espaços para que os leitores também divulguem artigos!

Além disto, ciraremos uma Newsletter, para manter atualizados os leitores.


Um Forte Abraço,
André Roberto Finken Heinle.