terça-feira, 22 de julho de 2008

RUSSIA PODERÁ ENVIAR BOMBARDEIROS PARA CUBA

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A Russia estaria em negociação com o governo cubano para alugar uma base por U$ 200 milhões ao ano para operar, permanetemente, alguns bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-160 Blackjack e Tu-95 bear. Caso se concretize essa ação, será uma clara resposta para os Estados Unidos que estão a instalar um sistema anti missil na Polonia e na republica Tcheca, além de que aéronaves de combate da Otan foram deslocados para países do leste europeu, causando um mal estar em Moscou.
Fora essa informação, o presidente Venezuelano Hugo Chavez, em visita à Russia para aquisição de mais armas para suas forças armadas, declarou que se a Russia precisar usar bases do território da Venezuela, elas serão "Bem vindas" segundo suas palavras. Essa declaração poderia colocar mais lenha na fogueira pois o Pentagono (departamento de defesa dos Estados Unidos) está atento a essas informações.

domingo, 20 de julho de 2008

A COLOMBIA ENTRA NO PROGRAMA C-390 DA EMBRAER

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BOGOTA, 19 Jul 2008 (AFP) - A Colômbia participará como parceira de um projeto militar do Brasil de construção de um avião de "transporte pesado", segundo acordo de cooperação em defesa assinado neste sábado em Bogotá pelos presidentes Alvaro Uribe e Luiz Inacio Lula da Silva.
"É muito importante o acordo que acabamos de estabelecer de sociedade no processo liderado pelo Brasil de desenvolver avião de transporte de extraordinárias condições, muito competitivo no mundo inteiro", disse o presidente colombiano em entrevista à imprensa ao lado de Lula.
O governante brasileiro indicou, no entanto, que seu país "não deseja ser apenas um vendedor de armas de defesa", pelo que o protocolo subscrito prevê que as duas nações "possam construir coisas" em conjunto.
"O que desejamos é ser sócios para produzir e vender juntos", insistiu Lula. Além da aeronave, o "Brasil deseja construir fábricas para produzir material de defesa com os países da América do Sul e a Colômbia tem desejo e potencial", explicou.
Segundo o ministro brasileiro Nelson Jobim, "necessitamos integrar as indústrias da defesa, não se justificando que os países desenvolvam esforços isolados sem complementaridades".
Seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, informou que, como parte do protocolo de desenvolver o avião, buscará reforçar a vigilância fluvial na Amazônia, que delimita a fronteira de Colômbia com Brasil e Peru.
Fonte: G1

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Embraer fornecerá E-Jets para o Governo Brasileiro

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Força Aérea Brasileira
DEFESA@NET 02 Junho 2008
EMBRAER

EMBRAER FORNECERÁ JATOS EMBRAER 190
AO GOVERNO BRASILEIRO
Aeronaves servirão à Presidência da República

São José dos Campos, 2 de junho de 2008 – A Embraer assinou hoje contrato para a venda de dois jatos EMBRAER 190 ao governo brasileiro, cuja finalidade será o transporte de autoridades. As aeronaves serão configuradas especialmente para este fim e serão operadas pelo Grupo de Transporte Especial (GTE) da Força Aérea Brasileira (FAB), que serve à Presidência da República, ministérios, secretarias da Presidência, autoridades dos poderes legislativo e judiciário.

EMBRAER 190 nas cores
do governo brasileiro


“Será um orgulho e uma honra para todos os empregados da EMBRAER ver nosso EMBRAER 190 voando nas cores da República Federativa do Brasil”, afirmou o Diretor- Presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.“Temos certeza de que os atributos que vêm assegurando o sucesso desse modelo de aeronave em todo o mundo – conforto, segurança, desempenho, tecnologia avançada e economicidade – contribuirão para a excelência da operação do GTE no cumprimento de sua missão no âmbito da Força Aérea Brasileira e do Estado Brasileiro.”

As aeronaves serão configuradas com sistemas especiais de comunicação, visando um nível máximo de segurança, além de uma área privativa para o Presidente da República, incluindo espaço para reuniões. Terão, ainda, capacidade para transportar cerca de 40 passageiros com um alcance que abrange toda a América do Sul, a partir de Brasília, oferecendo, assim, grande flexibilidade operacional para as missões às quais se destinam.

“A Embraer é referência na indústria mundial aeronáutica e a compra dessas novas aeronaves está em consonância com os objetivos da política de desenvolvimento industrial do país”, disse o Tenente-Brigadeiro-do-Ar Juniti Saito, Comandante da Aeronáutica.

A FAB já opera outros modelos de aeronaves de transporte de fabricação Embraer, como o
ERJ 145, o Legacy 600 e o EMB 120 Brasilia. Além dessas, também integram a frota aeronaves militares de projeto e fabricação nacional, como o AMX, Tucano, Super Tucano e os aviões de inteligência, vigilância e reconhecimento (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance – ISR) operados no âmbito do Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM).

Brasil responde à IV Frota: Operação Atlântico

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United States
DEFESA@NET 10 Julho 2008
DEFESA @ NET

Operação Atlântico

Brasil responde à IV Frota?

Kaiser Konrad

Preocupadas com a proteção das recém descobertas reservas de Petróleo na costa brasileira as Forças Armadas realizarão em setembro o maior exercício militar combinado da América Latina em 2008. A Operação Atlântico vai concentrar no Rio de Janeiro 9 mil militares. Estão previstos o engajamento de quase todos os meios navais disponíveis, além de tropas das Brigadas Pára-quedista e de Operações Especiais.

Logo do Exercício Combinado
Operação Atlântico

Protegendo nossas riquezas
na Amazônia Azul

ADSUMUS

“Aqui Estamos”. Este é o recado que os militares brasileiros pretendem enviar aos Estados Unidos após a reativação da IV Frota. O temor de ingerência em nossas águas e a hipotética invasão como a que aconteceu 2003 no Iraque deixaram de ser uma neurose exclusiva da caserna e chegou ao Congresso.

Ontem os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP), João Pedro (PT-AM) e Cristovam Buarque (PDT-DF), visitaram o embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel, para pedir explicações sobre a Quarta Frota naval americana.

Ingenuidade parlamentar

“Viemos manifestar nossa estranheza com relação à questão da Quarta Frota, ainda mais pelo fato de o presidente Bush tomar a decisão no final do seu mandato. Fizemos um apelo para que a frota não venha, pois vai criar um mal-estar desnecessário”, afirmou Simon ao fim da reunião. Segundo o senador, o presidente americano deveria deixar essa decisão “para o próximo governo”.

O que o senador Simon não sabe é que existem países com políticas de Estado e outros só de Governo. Deixar para depois é uma característica dos governantes brasileiros, que não têm a capacidade de assumir riscos em suas decisões e passam “a bola para os outros”, como foi feito com o programa FX de reaparelhamento da Força Aérea Brasileira. A questão passou de FHC a Lula e até agora não saiu do papel.

Estes parlamentares deveriam visitar o presidente brasileiro e cobrar uma posição efetiva sobre a modernização dos meios militares, assim estariam fazendo um grande serviço e mostrando seus interesses em prol da Defesa Nacional. Os contatos com a Embaixada americana poderiam ficar para o Itamaraty.

Os parlamentares brasileiros agora temem os americanos, mas se isentaram da responsabilidade e não fizeram discursos contundentes como este na hora de aprovar recursos suplementares para que as Forças Armadas se modernizassem, ofuscando assim olhares cobiçosos e fazendo frente às potenciais ameaças estrangeiras à soberania nacional.

A Questão Antártica

Os americanos reativaram a Quarta Frota por ser a região do Atlântico Sul um dos cenários de maior potencial conflitivo no planeta. Além dos recursos minerais recém descobertos em águas brasileiras, os americanos olham para seu futuro e vêem a questão da partilha da Antártida como uma de suas principais preocupações. O engajamento de argentinos, chilenos e britânicos e os olhares de Chávez levaram os “irmãos do norte” a se preocupar mais com esta questão.

Em entrevista a Defesanet, um importante cientista da Agência Espacial Européia afirmou que existe a possibilidade de uma guerra acontecer no Atlântico Sul nos próximos 25 anos. E o Brasil estará preparado? Será com aviões Bandeirulha e poucos submarinos que vamos defender nossos interesses no mar? Essas questões não foram levantadas por nossos políticos muito menos têm sido motivo de discursos acalorados no Congresso.O Brasil necessita pensar estratégicamente e investir em equipamentos militares, dissuadindo assim àqueles contrários aos nossos interesses.

O influente jornal The Telegraph, sempre próximo aos círculos militares ingleses, publicou no dia 08 de Julho matéria sobre a crescente preocupação destes com o governo argentino,
e a surpreendente aproximação da presidenta Cristina Kirchner com os militares, e também alerta sobre a mobilização de outros países. Mencionam inclusive a disposição dos russos de enviarem tropas especias para operar em climas polares. (leia a matéria na íntegra)


Vote na enquete: http://www.orkut.com.br/CommPollVote.aspx?cmm=1090405&pct=1216231016&pid=1830654517&msg=1

Novo Projeto F-X2

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DEFESA@NET 02 Julho 2008
FAB 02 Julho 2008
Força Aérea Brasileira

Programa F-X2

Ministério da Defesa
Comando da Aeronáutica
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA


NOTA PROJETO F- X2

O Comando da Aeronáutica, atento às necessidades operacionais para as próximas décadas e obedecendo ao cronograma de desativação de aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira, instituiu, no dia 15 de maio de 2008, a Comissão Gerencial do Projeto F- X2, com o objetivo de conduzir os processos de aquisição de aeronaves de caça a serem incorporadas ao acervo da Força.

O intuito deste trabalho é dotar a FAB de uma frota padronizada de aeronaves de caça de múltiplo emprego, com o início das operações no Brasil previsto para o ano de 2015 e para serem utilizadas por aproximadamente 30 anos. O planejamento prevê a substituição gradual das frotas de Mirage-2000, F-5M e A-1M.

Para tanto, seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (request for information – RFI):
1 - as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II);
2 - a francesa Dassault (Rafale);
3 - a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35);
4 - a sueca Saab (Gripen), e,
5 - e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon).

O processo de escolha da aeronave vencedora levará em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios a serem utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.

Avibrás entra com pedido de Recuperação Judicial

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Antecedentes:

- Avibrás dispensa 350 funcionários (Julho de 2008).


Nota do Blog: Recuperação Judicial é o mesmo processo pelo qual passou a Varig e algumas outras empresas, na nova Lei de Falências.

Valor estimado do processo é de R$ 500 milhões.Empresa do setor de defesa guarda contrato de exportação no mesmo valor.

A Avibrás Aeroespacial, maior grupo empresarial do setor nacional de equipamentos de defesa, apresentou na tarde de segunda-feira (14) um pedido de recuperação judicial. O valor estimado do processo é de R$ 500 milhões, envolvendo dívidas com a União, o Banco do Brasil, a Previdência, o sistema tributário, a Financiadora de Projetos (Finep), fornecedores diversos e uma trading internacional.

A empresa demitiu 350 funcionários, mas, segundo o presidente da empresa, Sami Hassuani, "está preservando um núcleo multiplicador de 600 colaboradores”. A crise da Avibrás ocorre a pouco menos de dois meses do lançamento da Estratégia Nacional de Defesa, um plano do governo para revitalizar a indústria especializada, reequipar as Forças Armadas e estabelecer a política do Brasil nessa área.

A recuperação judicial, estrutura que substituiu o instituto da concordata, está sendo solicitada no momento em que a carteira da Avibrás guarda um rico contrato de exportação no valor de R$ 500 milhões - o mesmo do passivo acumulado - assinado com um cliente da Ásia. A companhia mantém negociações estimadas em cerca de R$ 4,8 bilhões para fornecer sistemas de emprego militar para as forças de cinco países do Oriente Médio e Ásia.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL646829-9356,00.html

terça-feira, 15 de julho de 2008

A Pratt & Whitney fornecerá motor ao J-UCAS

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A Northrop Grumman assinou um contrado com a poderosa fabricante de motores aéronauticos Pratt & Whitney para o desenvolvimento e integração do motor F-100-PW-220U no protótipo do X-47B, aéronave não tripulada de ataque a ser usada pela marinha dos Estados Unidos na segunda decada deste século. O contrato é de U$ 54 milhões e o motor deverá ter um rendimento de 8000 kg de potencia.


domingo, 13 de julho de 2008

A FAB vai à Red Flag

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Ontém, dia 12/07/2008, a Força Aérea Brasileira enviou 7 caças F-5EM Tiger II acompanhados de um KC 137 de reabastecimento aéreo para os Estados Unidos, mais especificamente na base aérea de Nellis nos Estado de Nevada. Lá os F-5EM participarão do mais famoso treinamento de combate aéreo do mundo, o Red Flag, onde os caças da FAB farão parte do time azul onde prestará apoio a caças bombardeiros pesados Boeing F-15E Strike Eagle da USAF contra o time vermelho, equipado com caças F-15C e F-16C, silmulando aéronaves Mig-29 e Su-27.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Índia e Embraer desenvolverão Alerta Aéreo

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Defesanet 04 Julho 2008
India Press 03 Julho 2008


Embraer e a DRDO desenvolverão um novo sistema de radar aéreo para a Índia incorporando um radar indiano em uma plataforma EMBRAER

A EMBRAER e a Agência de Desenvolvimento de Projetos Militares do Governo da Índia assinaram um acordo de colaboração para o desenvolvimento de um novo sistema de alerta aéreo antecipado (Early Warning system) para a Força Aérea da Índia (IAF). O acordo foi assinado no dia 03 de Julho de 2008, pelo Dr. S Christopher, Director, Centre for Airborne Systems (CABS), DRDO, e Sr. Luis Carlos Aguiar, Vice-Presidente Executivo para o Mercado de Defesa da EMBRAER na presença do Sr Marco Brandão, Embaixador Brasileiro em Nova Deli e Shri M Natarajan, Assessor Científico do Ministro da Defesa da Índia.

O Sistema de Alerta Antecipado e Controle (Airborne Early Warning and Control -AEW&C) está sendo desenvolvido pela CABS, baseada em Bangalore para a Força Aérea da Índia. No presente acordo o fabricante brasileiro modificará seu avião regional EMB-145 para incorporar a antena Active Array Antenna Unit (AAAU), desenvolvida pela DRDO, que será montada na fuselagem do avião.

Serão modificados três aviões EMB-145 pelo presente acordo; o primeiro será fornecido em três anos.

Os vários subsistemas de missão AEW&C serão integrados ao avião modificado pela DRDO e uma versão do AEW&C EMB-145 será testada com os sistemas de missão na Índia pela DRDO juntamente com a IAF a partir de 2012.

O sistema AEW&C compreende vários subsistemas como o radar e links de comunicações que estão sendo projetados e desenvolvidos pela DRDO.

Vários aviões EMB-145 na versão AEW&C/AWACS já operam nas Forças Aéreas do Brasil, México e Grécia.

Segundo fontes da imprensa da Índia o valor do contrato para a EMBRAER seria de U$210 milhões. Para Setembro deste ano é esperado o recebimento do primeiro dos três aviões russos IL-76s equipados com o radar Phalcon da israelense IAI. Os aviões foram encomendados em 2004 em um contrato no valor de U$1,1 bilhão de dólares.


A FAB usa o R-99A equipado com o radar SAAB Erieye. Versões similares
são usadas pelas Forças Aéreas do México e Grécia

Fonte: http://www.defesanet.com.br/emb1/erj145_drdo.htm

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Assinado o contrato para o novo Porta-Aviões britânico

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Londres, 3 jul (EFE).- O Ministério da Defesa britânico assinou hoje um contrato para a construção de dois porta-aviões, os maiores de sua história, que entrarão em serviço em 2014 e 2016.
Segundo informou hoje o Ministério da Defesa, trata-se do HMS Queen Elizabeth e do HMS Prince of Wales, os maiores porta-aviões já construídos no Reino Unido, que tem capacidade para transportar, cada um, 36 aviões e quatro helicópteros.
Os porta-aviões serão montados nos estaleiros de Portsmouth e Barrow-in-Furness, no sul e no nordeste da Inglaterra, respectivamente, e nos de Govan e Rosyth, ambos na Escócia, o que manterá 10 mil postos de trabalho no Reino Unido.
Cada uma das embarcações terá 280 metros de comprimento e capacidade para transportar uma tripulação de 1.450 pessoas.
Os contratos para este projeto, estimado em 4 bilhões de libras (5 bilhões de euros), foram assinados hoje por representantes do Ministério da Defesa em Portsmouth.
A construção ficará a cargo de um grupo de empresas conhecido como Aircraft Carrier Alliance.
O ministro da Defesa do Reino Unido, Des Browne, qualificou o projeto de marco histórico e disse que permitirá à Marinha contar com a capacidade necessária para as próximas décadas.
"Fornecerão apoio para a manutenção da paz e a prevenção do conflito, assim como a prioridade estratégica", acrescentou.
"Os contratos assinados hoje selam o futuro de milhares de postos de trabalho, e asseguram que teremos uma Marinha adequada para o século XXI", declarou o ministro.
Está previsto que o HMS Queen Elizabeth entre em atividade em 2014, e o HMS Prince of Gales, em 2016.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2008/07/03/ult1808u121463.jhtm

terça-feira, 1 de julho de 2008

O MoU do Super Cougar

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Antecedentes:
- SJK vai ser a capital do Helicópteros (28 de Dezembro 2005);
- Licitação de Helicópteros: Ataque e Transporte (26 de Outubro 2007);
- Eurocopter comemora 100 anos do Helicóptero (28 de Novembro 2007);
- Helibrás planeja criar novo pólo (19 de Fevereiro 2008);
- Helibrás negocia nova fábrica de helicópteros (22 de Fevereiro 2008);
- Helicópteros de Ataque; Decisão nas próximas semanas (17 de Abril 2008).



As comemorações dos trinta anos da Helibras, em Itajubá (MG), hoje (30 Junho) podem marcar a expansão das atividades da empresa no Brasil de forma significativa. Deve ser assinado um memorando de entendimento entre o governo brasileiro e a EUROCOPTER, membro do gigante europeu EADS que sinalize a implantação da fábrica de helicópteros pesados Cougar.

O compromisso do Brasil de adquirir uma quantidade de 50 helicópteros, em especial para emprego militar, viabiliza o negócio. Em valores poderia alcançar 1,2 bilhão de euros (1,9 bilhão de dólares), segundo noticiou o jornal econômico francês Les Echos, nesta manhã (30 Junho).

O evento terá a presença do presidente Luiz Inácio além de autoridades da república assim como do ministro da Defesa da França Hervé Morin e dos Presidentes da EADS, Louis Gallois e Lutz Bertling, presidente da Eurocopter.

O Brasil e França assinaram um acordo de cooperação em termos de defesa, em 2006, depois reforçado durante visita do ministro da Defesa, Nelson Jobim, a Paris, na qual se reuniu com Morin e com o presidente Nicolas Sarkozy. O Acordo foi finalmente assinado quando da visita do Presidente Sarkozy à Guiana, em fevereiro de 2008.

As Preliminares

O acordo evoluiu de várias maneiras sendo primeiramente a procura de sub-contratação industrial. Aproveitando que a EADS ara acionista da EMBRAER foi contatada para produzir estruturas de materiais compostos para helicópteros médios. O acordo discutido em 2005 entre a EMBRAER e a EADS não progrediu pelo atraso do grupo europeu em fornecer os planos de engenharia detalhados, já que estavam sendo revisados naquele momento. A posterior saída da EADS do capital da EMBRAER esfriou mais ainda o negócio.

Posteriormente evoluiu uma negociação mais elaborada partindo de necessidades das Forças Armadas Brasileiras de renovar e incrementar o seu parque de aeronaves de asas rotatórias. Há necessidades nas três forças para helicópteros de transporte de uso geral assim como em missões especializadas: C-SAR, SAR, ASW e Ataque.

E também um fantástico mercado promissor em operações off-shore com os mega campos petrolíferos anunciados nas costas de São Paulo e Rio de Janeiro. Em média as distâncias destes campos estão a 200-250 km da costa. Requerem helicópteros de grande capacidade e com aviônica sofisticada para garantir as operações nas mais diversas condições climáticas.

O Super Cougar

Com exclusividade podemos anunciar que o helicóptero que é chamado de Super Cougar será um novo helicóptero que está sendo definido e projetado de acordo com as condições do parque industrial / aeronáutico do Brasil.

Muitos acordos estão sendo costurados para viabilizar fabricação do Super Cougar no Brasil. A fabricante de turbinas TURBOMECA deverá instalar uma unidade industrial no Rio de Janeiro, aproveitando incentivos do governo daquele estado.

Para os avionicos várias alternativas estão sendo discutidas. A vinda da fabricante original dos equipamentos aviônicos, SAGEM, ao Brasil. Também em conversações adiantadas estão entendimentos com o fabricante Aeroeletronica (ELBIT).

O fornecimento de estruturas em materiais compostos que poderia ser o maior empecilho apresenta fornecedores qualificados no Brasil, sendo o principal o Grupo Inbra, que durante a EUROSATORY, recentemente realizada em Paris, aproveitou mais ainda para estreitar o relacionamento com o grupo EADS.

Os helicópteros da EUROCOPTER apresentam a característica construtiva de toda a sua estrutura ser feita em materiais compostos, em especial fibra de carbono. Isso proporciona várias vantagens: redução de peso, resistência à corrosão, facilidade de manutenção, entre outras vantagens.

O Futuro

As forças olham de forma reservada o presente memo a ser assinado hoje. A FAB mantém no forno a licitação dos helicópteros de ataque e de transporte. As duas foram colocadas na espera aguardando o encaminhamento das negociações do acordo com a EUROCOPTER. A licitação dos helicópteros de ataque está com maiores condições de continuidade, porém sem data para o anúncio do vencedor. Uma versão de ataque poderia ser desenvolvida junto com a Sul-Africana ATE, o que deixa em pânico o Alto Comando da FAB. A possibilidade ter a presente licitação de helicópteros de ataque cancelada definitivamente tira o sono de muitos brigadeiros.

A Marinha segue fielmente a doutrina de operações anti-submarino (ASW) desenvolvida pela US Navy. Com base nisso e aproveitando a obsolescência em bloco de sua força de helicópteros ASW a MB adquiriu via FMS 4 Helicópteros S-70 SeaHawk, com opções para mais dois. DEFESA@NET foi informada que a MB comprometeu-se com um número não especificado de helicópteros Super Cougar. Tanto para emprego geral como ações especializadas sem uma definição de prazo.

O Exército necessita reforçar os Batalhões de Aviação. Em especial incorporar maior capacidade de transporte para as diversas operações em que o Exército está participando. Lembrar que logo após as ações do PCC em Maio/Junho de 2006 o governo de São Paulo alugou dois helicópteros Cougar do Exército.

As necessidades militares e mais de Forças Públicas preencheriam o número de 50 helicópteros que garante o presente memorando de entendimento. Mas a viabilidade econômica proviria das operações Off-Shore. O anúncio dos mega campos a uma distância de 200-250 km da costa pode gerar a necessidade de 100-200 unidades em 10 anos.

Caberá ao consórcio EADS/EUROCOPTER mais as empresas associadas apresentar as devidas garantias ao governo de que o projeto realmente será o o formador de um novo cluster aeronáutica no Brasil.

Fonte: Defesa@Net

Brasil e África do Sul desenvolverão UAV/VANT

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Defesanet 27 Junho 2008
Engineering News 27 Junho 2008
Keith Campbell



África do Sul e o Brasil estão em negociações para o estabelecimento de um projeto conjunto de um Veículo Aéreo não Tripulado (VANT) mais conhecidos pela sigla em inglês UAV (Unmanned Air Vehicle), segundo o Coronel Nelson Silveira, da Força Aérea Brasileira (FAB), em declaração nesta Sexta-Feira.


Coronel Silveira é o Líder do Projeto, pelo Brasil, no programa conjunto do míssil A-Darter, míssil ar-ar de quinta geração com guia infravermelho.

Ele afirmou que um memorando de entendimento (memorandum of understanding – MOU) referente à cooperação foi assinado pelo dois países há um ano. O VANT que será desenvolvido de forma conjunta será o Denel Bateleur MALE (medium-altitude long-endurance) VANT.

Uma proposta inicial da África do Sul referente ao Bateleur foi apresentada ao comandante da Força Aérea Brasileira, Brigadeiro Saito, no mês de maio. Os brasileiros estão esperando uma proposta completa, incluindo um cronograma e estimativas de custo por parte da África do Sul a ser enviada proximamente.

Se o projeto tiver prosseguimento o Bateleur será adquirido pela Força Aérea Brasileira.

O programa conjunto do VANT deverá ser montado seguindo o programa conjunto do míssil A-Darter, que está provando ser um grande sucesso. O conceito do VANT Bateleur foi desenvolvido pela África do Sul há alguns anos pela Denel, mas parou por falta de recursos.

Era de conhecimento de que o projeto estava pendente de obter um parceiro estrangeiro. Estas negociações com o Brasil deverão garantir o parceiro. VANT BATELEUR apresentado na AAD 2004 Fotos do A-Darter apresentado na LAAD 2007.


Fonte: Defesa@Net