quarta-feira, 16 de julho de 2008

Brasil responde à IV Frota: Operação Atlântico

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DEFESA@NET 10 Julho 2008
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Operação Atlântico

Brasil responde à IV Frota?

Kaiser Konrad

Preocupadas com a proteção das recém descobertas reservas de Petróleo na costa brasileira as Forças Armadas realizarão em setembro o maior exercício militar combinado da América Latina em 2008. A Operação Atlântico vai concentrar no Rio de Janeiro 9 mil militares. Estão previstos o engajamento de quase todos os meios navais disponíveis, além de tropas das Brigadas Pára-quedista e de Operações Especiais.

Logo do Exercício Combinado
Operação Atlântico

Protegendo nossas riquezas
na Amazônia Azul

ADSUMUS

“Aqui Estamos”. Este é o recado que os militares brasileiros pretendem enviar aos Estados Unidos após a reativação da IV Frota. O temor de ingerência em nossas águas e a hipotética invasão como a que aconteceu 2003 no Iraque deixaram de ser uma neurose exclusiva da caserna e chegou ao Congresso.

Ontem os senadores Pedro Simon (PMDB-RS), Eduardo Suplicy (PT-SP), João Pedro (PT-AM) e Cristovam Buarque (PDT-DF), visitaram o embaixador dos EUA no Brasil, Clifford Sobel, para pedir explicações sobre a Quarta Frota naval americana.

Ingenuidade parlamentar

“Viemos manifestar nossa estranheza com relação à questão da Quarta Frota, ainda mais pelo fato de o presidente Bush tomar a decisão no final do seu mandato. Fizemos um apelo para que a frota não venha, pois vai criar um mal-estar desnecessário”, afirmou Simon ao fim da reunião. Segundo o senador, o presidente americano deveria deixar essa decisão “para o próximo governo”.

O que o senador Simon não sabe é que existem países com políticas de Estado e outros só de Governo. Deixar para depois é uma característica dos governantes brasileiros, que não têm a capacidade de assumir riscos em suas decisões e passam “a bola para os outros”, como foi feito com o programa FX de reaparelhamento da Força Aérea Brasileira. A questão passou de FHC a Lula e até agora não saiu do papel.

Estes parlamentares deveriam visitar o presidente brasileiro e cobrar uma posição efetiva sobre a modernização dos meios militares, assim estariam fazendo um grande serviço e mostrando seus interesses em prol da Defesa Nacional. Os contatos com a Embaixada americana poderiam ficar para o Itamaraty.

Os parlamentares brasileiros agora temem os americanos, mas se isentaram da responsabilidade e não fizeram discursos contundentes como este na hora de aprovar recursos suplementares para que as Forças Armadas se modernizassem, ofuscando assim olhares cobiçosos e fazendo frente às potenciais ameaças estrangeiras à soberania nacional.

A Questão Antártica

Os americanos reativaram a Quarta Frota por ser a região do Atlântico Sul um dos cenários de maior potencial conflitivo no planeta. Além dos recursos minerais recém descobertos em águas brasileiras, os americanos olham para seu futuro e vêem a questão da partilha da Antártida como uma de suas principais preocupações. O engajamento de argentinos, chilenos e britânicos e os olhares de Chávez levaram os “irmãos do norte” a se preocupar mais com esta questão.

Em entrevista a Defesanet, um importante cientista da Agência Espacial Européia afirmou que existe a possibilidade de uma guerra acontecer no Atlântico Sul nos próximos 25 anos. E o Brasil estará preparado? Será com aviões Bandeirulha e poucos submarinos que vamos defender nossos interesses no mar? Essas questões não foram levantadas por nossos políticos muito menos têm sido motivo de discursos acalorados no Congresso.O Brasil necessita pensar estratégicamente e investir em equipamentos militares, dissuadindo assim àqueles contrários aos nossos interesses.

O influente jornal The Telegraph, sempre próximo aos círculos militares ingleses, publicou no dia 08 de Julho matéria sobre a crescente preocupação destes com o governo argentino,
e a surpreendente aproximação da presidenta Cristina Kirchner com os militares, e também alerta sobre a mobilização de outros países. Mencionam inclusive a disposição dos russos de enviarem tropas especias para operar em climas polares. (leia a matéria na íntegra)


Vote na enquete: http://www.orkut.com.br/CommPollVote.aspx?cmm=1090405&pct=1216231016&pid=1830654517&msg=1

2 comentários:

Unknown disse...

Essa reativação sim chama-se "Terrorismo". Só não enxerga quem não quer.
O Brasil precisa levar essa ameaça a sério e exigir a retirada imediata dessa frota da costa brasileira.

E depois falam de outros países instigarem/apoiarem o terrorismo, se os próprios EUA o fazem de forma descarada. Colocar uma frota dessas, com esse poderio bélico nuclear e "pronta para qualquer evento" em 24-48h (segundo o próprio contra-almiramte Joseph Kernan) no quintal de alguém é o quê, se não um terrorismo descarado? E ainda colocam um "cão-de-guerra" no comando? Isso sim é fazer terror.

Reativar essa frota para "manter a paz" numa região que não tem guerra? Missão humanitária com armas nucleares? Conversa pra boi dormir! Ou o Papai Noel vai salvar o mercado da crise atual?

Anônimo disse...

Olá. Sou do blog Exército do Brasil.

Gostamos muito do seu blog

www.dennerovidio.blogspot.com