quarta-feira, 16 de julho de 2008

Avibrás entra com pedido de Recuperação Judicial

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Antecedentes:

- Avibrás dispensa 350 funcionários (Julho de 2008).


Nota do Blog: Recuperação Judicial é o mesmo processo pelo qual passou a Varig e algumas outras empresas, na nova Lei de Falências.

Valor estimado do processo é de R$ 500 milhões.Empresa do setor de defesa guarda contrato de exportação no mesmo valor.

A Avibrás Aeroespacial, maior grupo empresarial do setor nacional de equipamentos de defesa, apresentou na tarde de segunda-feira (14) um pedido de recuperação judicial. O valor estimado do processo é de R$ 500 milhões, envolvendo dívidas com a União, o Banco do Brasil, a Previdência, o sistema tributário, a Financiadora de Projetos (Finep), fornecedores diversos e uma trading internacional.

A empresa demitiu 350 funcionários, mas, segundo o presidente da empresa, Sami Hassuani, "está preservando um núcleo multiplicador de 600 colaboradores”. A crise da Avibrás ocorre a pouco menos de dois meses do lançamento da Estratégia Nacional de Defesa, um plano do governo para revitalizar a indústria especializada, reequipar as Forças Armadas e estabelecer a política do Brasil nessa área.

A recuperação judicial, estrutura que substituiu o instituto da concordata, está sendo solicitada no momento em que a carteira da Avibrás guarda um rico contrato de exportação no valor de R$ 500 milhões - o mesmo do passivo acumulado - assinado com um cliente da Ásia. A companhia mantém negociações estimadas em cerca de R$ 4,8 bilhões para fornecer sistemas de emprego militar para as forças de cinco países do Oriente Médio e Ásia.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL646829-9356,00.html

2 comentários:

Unknown disse...

A Avibrás é uma empresa privada, portanto a solução de seus problemas deve vir do mercado.
Qnto menos interferencia estatal melhor.
Claro que o governo federal poderia, ao chancelar as vendas á Malásia, ajudar mas tb não deve ir alem disto.
Outrosim o MD já deveria ir pensando em ações c/ o intuito de resguardar no Brasil, o acervo técnico e o know how dos produtos desta empresa e evitar o acontecido qndo da falência da, dentre outras, Engesa.

Anônimo disse...

O governo brasileiro deveria proteger e amparar as empresas brasileiras de defesa estratégica. Atendendo a ingerências e pressões políticas de governos e empresas estrangeiras, o governo brasileiro prejudica toda produção de tecnologia de ponta. Quero acreditar que não há algo de podre por trás das atitudes governamentais, mas não consigo. Aqui dentro quem está se beneficiando? Fora com os vendilhões da Pátria BRASIL.