quinta-feira, 3 de julho de 2008

Assinado o contrato para o novo Porta-Aviões britânico

Blog Oficial das Comunidades
Questões de Defesa
Núcleo de Estudos Militares
Campo de Batalha Aéreo
Campo de Batalha Terrestre
Campo de Batalha Naval


Londres, 3 jul (EFE).- O Ministério da Defesa britânico assinou hoje um contrato para a construção de dois porta-aviões, os maiores de sua história, que entrarão em serviço em 2014 e 2016.
Segundo informou hoje o Ministério da Defesa, trata-se do HMS Queen Elizabeth e do HMS Prince of Wales, os maiores porta-aviões já construídos no Reino Unido, que tem capacidade para transportar, cada um, 36 aviões e quatro helicópteros.
Os porta-aviões serão montados nos estaleiros de Portsmouth e Barrow-in-Furness, no sul e no nordeste da Inglaterra, respectivamente, e nos de Govan e Rosyth, ambos na Escócia, o que manterá 10 mil postos de trabalho no Reino Unido.
Cada uma das embarcações terá 280 metros de comprimento e capacidade para transportar uma tripulação de 1.450 pessoas.
Os contratos para este projeto, estimado em 4 bilhões de libras (5 bilhões de euros), foram assinados hoje por representantes do Ministério da Defesa em Portsmouth.
A construção ficará a cargo de um grupo de empresas conhecido como Aircraft Carrier Alliance.
O ministro da Defesa do Reino Unido, Des Browne, qualificou o projeto de marco histórico e disse que permitirá à Marinha contar com a capacidade necessária para as próximas décadas.
"Fornecerão apoio para a manutenção da paz e a prevenção do conflito, assim como a prioridade estratégica", acrescentou.
"Os contratos assinados hoje selam o futuro de milhares de postos de trabalho, e asseguram que teremos uma Marinha adequada para o século XXI", declarou o ministro.
Está previsto que o HMS Queen Elizabeth entre em atividade em 2014, e o HMS Prince of Gales, em 2016.

Fonte:
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2008/07/03/ult1808u121463.jhtm

Um comentário:

terradosol disse...

Para se construir um navio aeródromo, por exemplo, é necessário tecnologia, recursos e vontade política. Se a Inglaterra, França, Itália dispõem desses recursos, por quê não o Brasil?
Urge a necessidade da nossa marinha somar, pelo menos, mais duas unidades dessas belonaves a sua frota e outros 30 submarinos.
Creio que essa realidade está bem próxima (entre 5 e 10 anos).